domingo, 7 de março de 2010

POESIA

















Não é obra de Di Cavalcante, mas tem igual valor ressonante...

Não foram para as telas de Monnet, mas algumas apreciam um cabernet...
Umas, sem o que outras chamam de sucesso, fazem um mundo cheio de progresso..
Outras vendem o corpo na cama, num bar, sem sentir nenhum pesar...
São loiras, morenas, ruivas, brancas, mulatas e negras...
São chiques, são bregas, são pobres, ricas ou miseraveis:
Não importa, pois todas sabem ser amáveis...
Outras no calor da hora atiram a raiva para fora...
Sabem derreter um “machão” com um simples afago de mão...
Ora comovendo o mundo, ora no anonimato, seu poder não tem formato...
Com chapéu ou lata d’agua na cabeça, não há homem que esqueça...
Sua força e perpétua e pungente e agarram a chance que vier pela frente...
Sejam imprevisíveis ou despóticas, algumas até exoticas, não se pode tentar doma-las...
Pois de uma ponta à outra do globo, sempre haverá alguma começando de novo...
E mostrando ao restante que ser mulher, acima de tudo é muito importante...
Isto não é o bastante?

Autora: LG

Nenhum comentário:

Postar um comentário